Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Prefeitura do Rio inaugura Museu do Amanhã

17/12/2015 19:32:00  » Autor: Fotos: Beth Santos, Paula Johas e Ricardo Cassiano


O prefeito Eduardo Paes inaugurou nesta quinta-feira (17/12), acompanhado da presidenta Dilma Rousseff e do governador Luiz Fernando Pezão, o Museu do Amanhã — ícone cultural da revitalização da Região Portuária. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e construído sobre a Baía de Guanabara, no Píer Mauá, o espaço simboliza o renascimento de uma área histórica de cinco milhões de metros quadrados que há décadas enfrentava um processo de degradação e abandono. A abertura para o público será neste sábado (19/12), às 10h, seguida de mais de 36 horas de festa na Praça Mauá e entrada gratuita, com o Viradão do Amanhã.  O Porto Maravilha, a maior parceria público-privada (PPP) do país, empreendida e conduzida pelo município desde 2009, está renovando e ampliando a infraestrutura dessa parte do Centro, devolvendo qualidade de vida aos seus moradores e apostando num futuro com mais habitantes e pujança social, cultural, comercial e econômica.

 

 

 

— A gente vive um momento muito especial nessa cidade, com a aproximação dos Jogos Olímpicos, que abriu muitas oportunidades de transformação para o Rio. E essa aqui é a transformação que mais me toca, porque a história do Rio é uma história de fuga de si mesmo, a cidade foi se abandonando e o Centro virou um símbolo desse abandono. Uma cidade sem Centro é uma cidade sem alma, e nosso Centro é cheio de história e de riqueza, a história do Brasil se fez aqui - disse o prefeito Eduardo Paes, que lembrou só ter sido possível construir essa nova Praça Mauá após a derrubada do Elevado da Perimetral: 

 

 

 De repente nós criamos um muro entre as pessoas da cidade e sua razão de existir, que é a Baía de Guanabara. Com a derrubada da Perimetral, estamos devolvendo essa conexão do Rio de Janeiro com a Baía. Estamos inaugurando hoje mais uma marca dessa cidade, dentro da Baía de Guanabara. O Museu do Amanhã é um ícone novo, mas acima de tudo um lugar de reencontro com a mais linda de todas as cidades, que é o Rio de Janeiro.

 

 

 

Paes e a presidenta Dilma Rousseff chegaram à cerimônia de inauguração do Museu do Amanhã na cabine de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em testes, que deixou a comitiva na Praça Mauá. Após visitar as exposições, a presidenta disse que o museu vai transformar ainda mais a região, devolvendo sua importãncia histórica para o país: 

 

 

 

 

 

— Hoje inauguramos aqui um patrimônio histórico desse país, que daqui a pouco será um patrimônio histórico da humanidade. Esse é um museu belíssimo, mas sobretudo instigante e inspirador. É um museu feito para o meu neto e os netos de todos nós, feito para nossos filhos e também feito para nós. O Amanhã externa uma mistura complexa entre ciência, arte e filosofia. E o sentido: por que nós estamos aqui? Inaugurado no mês da COP 21, a primeira conferência do clima que chega a um acordo global, esse é um museu que está plenamente no ritmo do que deve ser o amanhã — destacou a presidenta, que ainda comentou o espaço que considerou mais bonito no museu:

 

 

— É quando ele se abre para a Baía de Guanabara. O prefeito tem razão quando diz que a cidade estava de costas para o que a cidade tem de mais bonito, que é sua integracão com a Baía de Guanabara.

 

 

 

Vizinha ao Museu de Arte do Rio (MAR), a estrutura do Museu do Amanhã já faz parte do novo cartão postal da cidade — a Praça Mauá, onde o Elevado da Perimetral é uma lembrança do passado e os trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) são uma promessa para o futuro. A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho, o museu já é ícone das transformações pelas quais a cidade vem passando, em especial em sua Região Portuária.

 

 

 

O presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, falou sobre o caráter educacional e de diálogo do museu:

 

 

 

— Estamos abordando um tema superatual, da mudança climática, relação das pessoas com o planeta, mas o princípio desse museu vai ser a parte de formar consciência do que nós somos e do que queremos ser, de que tudo que nós fizermos hoje está construindo esse nosso futuro. Nós queremos criar um espaço de qualidade e de diálogo, onde as pessoas vão poder se colocar independentemente de corrente ideológica, centrado na ciência. 

 

 

 

 

O Museu do Amanhã conjuga o rigor da ciência e a linguagem expressiva da arte, tendo a tecnologia como suporte, em ambientes imersivos, instalações audiovisuais e jogos, criados a partir de estudos científicos desenvolvidos por especialistas e dados divulgados por instituições do mundo inteiro. Traz à cidade, pela primeira vez, o conceito de museu experiencial, no qual o conteúdo é apresentado de forma sensorial, interativa e conduzido por uma narrativa. O espaço examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.

 

 

 

— A construção sugere formas de plantas. As bromélias são específicas da região, por isso é importante reforçar que a técnica está a serviço da beleza, das pessoas e, logicamente, da cidade. Espero que os cariocas tomem o museu como seu e que realmente ele sirva não apenas às gerações atuais, mas para as que estão por vir. Uma parte essencial da criação do museu foi a inclusão do movimento. — comentou Santiago Calatrava, responsável pelo projeto arquitetônico do museu.

 

 

 

 

O edifício de formas orgânicas, inspiradas nas bromélias do Jardim Botânico, ocupa 15 mil metros quadrados e é cercado por espelhos d'água, jardim, ciclovia e espaço para lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados. O museu tem ainda auditório com 400 lugares, loja, cafeteria e restaurante. A área dedicada às exposições temporárias será aberta com a instalação audiovisual "Perimetral", assinada por Vik Muniz, Andrucha Waddington e pelo escritório de design SuperUber, de Liana Brazil e Russ Rive, na qual imagens da implosão do Elevado da Perimetral se combinam a uma cenografia imersiva em uma experiência de grande impacto visual. A exposição seguinte será "Santos Dumont – o grande visionário brasileiro", que abre no primeiro semestre de 2016.

 

 

Entusiasmado com a proposta sustentável do museu, o curador Luiz Alberto Oliveira acredita que o espaço provoque o raciocínio dos visitantes sobre a importância de respeitar a biodiversidade:

 

 

— A intenção é fazer as pessoas pensarem sobre a sociedade que queremos no futuro, evitando um colapso irreversível, caso não se opte pela sustentabilidade.  Não há dúvida que estamos diante de uma obra grandiosa, que estimula o pensamento.

 

 

No fim de semana, a Praça Mauá será palco do Viradão do Amanhã, uma festa com programação extensa e variada onde o novo museu será a grande estrela: das 10h de sábado às 18h de domingo, suas portas estarão abertas para o público, com entrada gratuita. O MAR também estará de portas abertas ao público gratuitamente durante o viradão. Após o fim de semana inaugural, os moradores do município terão direito à meia-entrada no Museu do Amanhã, e às terças-feiras a entrada será gratuita para todos os visitantes.

 

 

 

Estavam presentes a inauguração os ministros da Cultura, Juca Ferreira, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera; o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman; o deputado federal Pedro Paulo; os secretários municipais de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, e de Obras, Alexandre Pinto; e os presidentes da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, e do Instituto Rio Pratimônio da Humanidade (IRPH), Washington Fajardo.

 

 

 

Iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, o Museu do Amanhã – construído pela concessionária Porto Novo - tem o Banco Santander como Patrocinador Master. Conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social de cultura sem fins lucrativos vencedora da licitação promovida pela Prefeitura do Rio, é responsável pela gestão do museu.

 

 

 

ACERVO DO MUSEU DO AMANHÃ

 

O conteúdo do Museu do Amanhã foi elaborado com a participação de um time de mais de 30 consultores brasileiros e internacionais, nomes reconhecidos em diversas áreas, e será continuamente atualizado a partir de dados e análises científicas de instituições do mundo todo. As experiências foram desenvolvidas por um extenso grupo de artistas e criadores – entre eles as produtoras O2 e Conspiração, o jornalista Marcelo Tas e o artista plástico americano Daniel Wurtzel –, reunidos, assim como os cientistas, a convite da Fundação Roberto Marinho. O museu também tem parceria com algumas das principais instituições da ciência no Brasil e no exterior, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). 

 

 

O Museu do Amanhã explora seis grandes tendências para as próximas cinco décadas: mudanças climáticas; alteração da biodiversidade; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diferenciação de culturas; avanço da tecnologia e expansão do conhecimento. A exposição principal, com concepção museográfica do designer Ralph Appelbaum e direção de criação de Andres Clerici, divide-se em cinco áreas, a partir das cinco perguntas que guiam o museu (De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?): Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. 

 

 

Em cada uma das áreas, o público terá acesso a um panorama geral sobre os temas e poderá aprofundá-lo em seguida. A visita começa pelo Cosmos, experiência imersiva em um domo de 360°, grande ovo negro em que o público faz uma viagem sensorial pelo universo, desde as galáxias mais distantes até as partículas microscópicas. Na Terra, três cubos de sete metros de largura por sete metros de altura representam as três dimensões da existência: Matéria, Vida e Pensamento. Aqui, o público conhece mais sobre o funcionamento do planeta, a biodiversidade, as relações entre as espécies e o desenvolvimento da cultura e do pensamento humanos.

 

 

A parte central do percurso narrativo se dedica a pensar o hoje, suas características e seus sintomas. Totens com mais de 10 metros de altura formam o Antropoceno – a era geológica em que vivemos hoje, o momento em que o homem se tornou uma força planetária com impacto capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas – com conteúdo audiovisual sobre o impacto das ações do homem no planeta e a aceleração de suas atividades. Estudos apontam que a humanidade terá 10 bilhões de pessoas em 2060 e que os próximos 50 anos vão concentrar mais mudanças que os últimos 10 mil anos.

 

 

Os Amanhãs se desdobram numa área em forma de origami, com três ambientes que aprofundam as seis tendências principais. O público pode calcular sua pegada ecológica; participar de um jogo colaborativo em que é preciso administrar os recursos do planeta para mantê-lo sustentável; e descobrir, de forma bem-humorada, qual seria seu perfil diante dos avanços tecnológicos e dos desafios que o futuro apresenta.

 

 

A área Nós fecha a visitação de forma simbólica, com uma experiência de luz e som em uma escultura em madeira que remete a uma oca. Seu elemento central, um churinga (espécie de amuleto) da cultura aborígene australiana, é a única peça física que compõe a narrativa principal e representa a transmissão de conhecimento através das gerações. Depois desse momento de reflexão, um belvedere se abre sobre a Baía e o público volta ao "hoje" renovado.

 

 

A experiência expositiva do museu se integra ainda ao Laboratório de Atividades do Amanhã, espaço de inovação e experimentação que promove ações ligadas à tecnologia, ciência e arte (a primeira exposição será do coletivo dinamarquês Superflex); e ao Observatório do Amanhã, que vai exibir, catalogar e repercutir dados e análises das últimas pesquisas científicas e tecnológicas sobre temas relacionados ao museu. É do Observatório também a função de atualizar a exposição principal por meio do sistema Cérebro, que recebe informações e as distribui pelo conteúdo exposto. O sistema mapeia a relação do museu com os usuários, registrando o percurso dos visitantes e o modo como acessam o conteúdo. 

 

 

 

ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE

 

Uma das âncoras do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã tem arquitetura sustentável e segue as especificações para obter a certificação Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council. Entre suas diretrizes para sustentabilidade está o melhor aproveitamento de recursos naturais da região. A água da Baía de Guanabara é captada pelo museu com duas finalidades: para abastecer os espelhos d'água e para o sistema de refrigeração, onde é utilizada na troca de calor. Depois de usada na climatização, a água é devolvida mais limpa ao mar, num gesto simbólico. O sistema reduz a utilização de água potável. A água da chuva captada pela cobertura é utilizada como complemento para irrigação dos jardins, descargas dos vasos sanitários e lavagem dos pisos das áreas molhadas.

 

 

 

Outro destaque é a cobertura móvel do edifício, em que grandes estruturas de aço servem de base para as placas de captação de energia solar. Ao longo do dia, elas se movimentam como asas para acompanhar o posicionamento do sol. O prédio tem aletas que carregam 5.492 placas de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar. As placas, divididas em 24 módulos fixados na cobertura, acompanham o percurso solar (L-O) e produzem 250 KWh/ano, que equivalem à capacidade de fornecer energia para 4 milhões de lâmpadas incandescentes de 60w por uma hora. Além desse recurso, 2.532 luminárias LED garantem a eficiência. O projeto também valoriza a entrada de luz natural. O paisagismo, assinado pelo escritório Burle Marx, traz espécies nativas e de restinga, ressaltando a vegetação típica da região costeira da cidade, com cerca de 6 mil m² de área de jardins.

 

 

 

 

Em sua forma longitudinal – "flutuando" sobre o píer, nas palavras de Santiago Calatrava –, o edifício foi projetado de forma a deixar visível e valorizar o conjunto histórico do qual faz parte, que inclui o barroco Mosteiro de São Bento; o edifício A Noite, primeiro arranha-céu da América Latina e sede da Rádio Nacional; e o MAR. A importância histórica da região se completa com marcos como a Pedra do Sal e o Cais do Valongo, porto que recebeu o maior número de africanos escravizados no mundo; o bairro da Gamboa e a histórica Fortaleza da Conceição.

 

 

 

 

O prédio que delicadamente se debruça sobre espelho d'água de 9.200 m² reúne 55 mil toneladas de concreto estrutural, 4.300 toneladas de estruturas metálicas para a cobertura, e 76 mil litros de tinta. O museu conta ainda com 908 vidros, totalizando cerca de 3.800m². No pico da obra, a Concessionária Porto Novo, contratada pela Prefeitura do Rio para executar as obras e prestar serviços públicos do Porto Maravilha, mobilizou 1.200 homens para a construção, em regime de 24 horas, feitos em três turnos.

 

 

 

A construção do prédio foi viabilizada por meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) com investimentos de R$ 215 milhões, sem recursos diretos do tesouro municipal. No conteúdo, expografia e museologia foram investidos cerca de R$ 93 milhões. A ordem de início da obra foi dada em novembro de 2011. Em quatro anos, a cidade ganhou um prédio de arquitetura arrojada, 338 metros de comprimento (de um balanço a outro) e 20 metros de altura. O jardim e passeio abertos aos visitantes são uma extensão da Orla Prefeito Luiz Paulo Conde, que terá 3,5km do Armazém 8 à Praça da Misericórdia, ao lado da Praça XV, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2016. 

 

 

 

 

EDUCATIVO

 

Assim como o MAR, que inovou com a proposta museológica de já nascer com uma escola (a Escola do Olhar), o Museu do Amanhã manterá relações estreitas com o contexto social, cultural e ambiental que o cerca e vai cumprir o compromisso ético de servir à educação. O programa de educação adota equipe interdisciplinar para visitas mediadas e escolares e propõe eixos temáticos para o debate com os alunos, trazendo as questões abordadas no museu, sua arquitetura, a Baía de Guanabara e a região histórica do entorno. O museu também promoverá atividades concebidas para incluir e conectar pessoas de diferentes faixas etárias, formações, regiões geográficas e contextos socioeconômicos.

 

 

ACESSIBILIDADE

 

O museu oferece acessibilidade física e de conteúdo, contando com piso podotátil, audioguias, videoguias, visitas em libras e maquetes táteis que possibilitam novas formas de interação.

 

 

ATIVIDADES

 

Visitas mediadas para públicos não agendados - a partir do primeiro fim de semana de 2016, mediante retirada de ingresso na bilheteria (podem ser gratuitas ou incluídas no valor da entrada para o museu): "Trilhar os Amanhãs" (conceituação e os cinco temas centrais da Exposição Principal, aos sábados e domingos, às 10h e às 14h); "É uma nave? É um pássaro? É um avião?"  (explora os aspectos arquitetônicos do prédio do museu, aos sábados, às 11h e às 15h); e "Mauá 360" (olhar 360º sobre a história da cidade do Rio de Janeiro a partir da arquitetura das construções no entorno da Praça Mauá, aos sábados e domingos, às17h).

 

 

Visitas escolares - cada grupo é apresentado a um tema que deverá ser explorado ao longo da exposição principal, do prédio ou do entorno do museu. As temáticas abordadas são definidas pelo professor ou representante do grupo em conjunto com os educadores responsáveis pela visita, em contato prévio. Essas visitas são  sempre de terça a sexta-feira das 9h às 16h30 e aos sábados e domingos das 10h30 às 14h. Duram aproximadamente uma hora e meia e são gratuitas mediante retirada do bilhete de acesso,  com agendamento dos grupos de terça a sexta-feira, das 10h às 17h45. 

 

 

Vizinhos do Amanhã -  Os cerca de 30 mil moradores da Região Portuária, distribuídos pelos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo e pelos morros da Conceição, Pinto, Providência e Livramento, têm entrada gratuita, por meio do Programa Vizinhos do Amanhã. A inscrição no programa acontece diretamente no local, no horário de funcionamento do museu: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. 

 

 

 

GRANDES NÚMEROS DA CONSTRUÇÃO


3.800 m² em 908 peças de vidro

55 mil toneladas de concreto estrutural

4.300 toneladas de estruturas metálicas para a cobertura

76 mil litros de tinta

1.200 funcionários no pico das obras

338 metros de comprimento (de um balanço a outro)

20 metros de altura

34,6 mil metros quadrados área do terreno15 mil m² de área construída

6 mil m² de jardim

30 mil metros de pilares submersos suportam o peso do edifício

5.492 placas voltaicas foram instaladas para captação de energia solar

2.532 luminárias LED 

9.200 m² de espelho d'água

 

 

SERVIÇO DO MUSEU DO AMANHÃ

 

Endereço: Praça Mauá, 1. 

Funcionamento: Terça-feira a domingo, das 10h às 18h.

 Ingressos: R$ 10 (meia-entrada, R$ 5). Meia-entrada para pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares (Ensino Fundamental e Médio), estudantes universitários, pessoas com deficiência, servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. Às terças-feiras, o Museu tem entrada gratuita. Os moradores da cidade do Rio terão direito à meia-entrada mediante apresentação de documento de identidade e do comprovante de residência.

Gratuidade: Alunos da rede pública de Ensino Fundamental e Médio; crianças com até 5 anos de idade; pessoas com idade a partir de 60 anos; professores da rede pública de ensino; funcionários de museus; grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa; guias de turismo; vizinhos do Museu do Amanhã (cadastrados); funcionários das instituições parceiras (mediante crachá funcional) e membros do Conselho Internacional de Museus (ICOM).




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